Pronto, não foi bem mas foi quase. Tudo isto porque peco em originalidade, eu e todos os lisboetas, que basta sentir a temperatura a subir e tem tudo a mesma brilhante ideia... não é que não haja lugar para todos, certamente que há, o problema é mesmo lá chegar... portanto, sim, peixinho mas sem as outras mariquices todas, pronto. Mas estava bom, estava sim senhor.
E ontem ouvi umas quantas vezes, e com mais atenção, umas vuvuzelas ao longe (não longe o suficiente, infelizmente). Percebi porque me irritam: serei só eu ou há mais alguém a pensar que aquele som "vai buscar" parecenças com eventuais problemas intestinais de um qualquer animal de grande porte, tipo elefante ou assim? Será essa a inspiração? África do Sul lembra selva que lembra bichos grandes que lembra sons associados aos mesmos... ? Será? É o que me parece, descobri eu, e não sei se gosto que seja este o sonido de apoio à nossa selecção. Quanto muito, o sonido para os receber quando ficarem pelo caminho, isso sim. Será que a Galp já estava a pensar nisso? Muito à frente...
E eu a pensar que hoje a malta fazia "ponte" e eu ia ter um dia descansadinho e, acima de tudo, silencioso... think again, think again, está cá tudo que é uma beleza!
Mas amanhã é fim de semana e o alento já é outro. E a cidade, a minha cidade, já começou a festejar: santos, arraiais, sardinha, bailaricos, manjericos e caldo verde! Gosto, gosto muito, quero ver se aproveito porque o ano passado... bom, o ano passado não foi bom em muitos aspectos e este hábito, este gosto, também não escapou à "mortandade"...
E hoje olho para trás. Tenho olhado muito para trás nos últimos tempos, não para lá voltar mas para fazer comparações...
E de repente, páro de escrever por uns instantes, disperso-me por outras lides e fico sem palavras, sem palavras. Um dos meus escritores preferidos, de quem acho que li quase tudo, morreu ontem. Não sabia e fiquei sem palavras. Fiz mais pesquisas para ter a certeza, podia ser alguém com um nome parecido, podia ser engano. Mas não é. Mais uma vez, o cancro levou a melhor. E de repente, na minha mente, a minha imagem numa qualquer livraria sempre à procura do seu romance mais recente, invadiu-me de tristeza. Porque era da minha "família", porque fazia parte de mim, porque os seus muitos livros que li estão cá dentro e eu e ele falávamos uma mesma língua, "entendiamo-nos". Porque agora já não vou ter um último romance para procurar... Estou mais pobre, o país está mais pobre, o mundo está mais pobre. Isto é uma m****...
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