Doze, cinco, sete. Onze, três, dois. E às vezes um, um, um. Depende dos dias e não existe uma regra. Tento entender, pesquisar pormenores mas raramente o consigo. Escapa-me, utrapassa-me e como tudo o que não entendo, faz-me pensar em hipóteses, em explicações. Sete, quatro, seis e por aí adiante. Porquê? Porque não? De onde vêm? O que são? Porque foi hoje assim? E porque é que ontem foi diferente? O que querem dizer? O que querem dizer-me? Demasiadas perguntas quando o que devia fazer era ignorá-las, não as fazer, aceitar o que vejo e não deixar que o que está à minha frente me levante dúvidas. Não por saber as respostas mas por simplesmente não me interessarem nem umas, nem outras. Não deixar que façam nada, absolutamente nada. Serem indiferentes, serem apenas o que são e mais nada. Talvez um dia. Já foi pior, já me povoaram os sonhos, já me tiraram o fôlego, já me viciaram na sede de entender. Agora não, são mais inóquas embora ainda não totalmente. Talvez um dia, certamente um dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário