Acho que não agradeci o suficiente, acho que nunca vai ser o suficiente. Àqueles que me acharam digna e especial o suficiente para poder usufruir da sua ajuda, àqueles que não me deixaram cair, àqueles que sairam de si por mim, àqueles que me ouviram vezes sem conta, que ampararam as minhas muitas lágrimas, àqueles que me aplacaram os gritos de dor, àqueles que nunca desistiram de mim mesmo quando eu desistia, àqueles que suportaram o meu silêncio sem dizer uma palavra, àqueles que deram e deram e deram muitas vezes sem receber nada em troca, àqueles que se mantiveram aqui, de pedra e cal, e me seguraram com as suas mãos ajudando-me a atravessar o deserto, àqueles que ainda hoje estão dispostos a fazer tudo de novo se assim for preciso... a eles, do cantinho do meu ser e com a plena noção de que terei que viver muitas mais vidas para me tornar num décimo do que eles são, a eles, digo e repito: não tenho palavras, acho que nunca vou ter.
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