Há alguma coisa pior do que perder a esperança? Há. Querer matá-la, ter que a matar e verificar que ela é, tão somente, uma das minhas artérias principais, das que mais me alimenta, que mais me faz viver, das que mais bombeia sangue e energia directamente para o coração. É vital, está entranhada no meu código genético, é parte da base que me sustenta e de onde partiu a minha construção como ser humano.
Extinguindo-a, apago um sem número de luzes que normalmente me iluminam. Extinguindo-a, grande parte de mim fica completamente às escuras. E sou eu que vou desligar o interruptor.
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